"Eu sou o Deus
Eu sou a Deusa
Eu sou o Ser Supremo
O Todo de Tudo
O Principio e o Fim. O Alfa e o Omega
Sou a Soma e a Parcela. A Pergunta e a Resposta. O Alto e o Baixo. A Esquerda e a Direita, o Aqui e o Agora, o Antes e o Depois.
Eu sou a Luz e sou as Trevas que criam a luz e a tornam possivel.
Eu sou a Bondade sem fim e a Maldade que torna boa a bondade.
Sou todas estas coisas - o Todo de Tudo - e não posso experienciar qualquer parte do meu Eu sem experienciar todo o meu Eu.
E é isso que não compreeendes a meu respeito.
Queres fazer de mim um e não o outro. O alto e não o baixo. O Bom e não o mau.
Mas ao negares metade de mim, negas metade do teu Eu."
in "Conversas com Deus"
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Géa ou Gaia - Grande Deusa Mãe
"Numa fase inicial da vossa história, viveram numa sociedade matriarcal onde as mulheres governavam tudo segundo as suas emoções. Detinham todas as posições governamentais, religiosas, de poder, na ciência, no ensino e na cura. Os homens não tinham poder nenhum, apenas justificavam a sua existência pela capacidade de fertilizar óvulos femininos e transportar objectos pesados.
Houve então uma mudança e emergiu o patriarcado.
Quando fizeram essa mudança, deixaram de exprimir as vossas emoções. Classificaram-no como "fraqueza". Foi durante esse periodo que os membros do sexo masculino inventaram o Deus e o diabo masculinos. Utliziram o medo porque era o unico instrumento que possuiam. O medo era a unica coisa com que as mulheres não tinham contado.
Toda a ideia de Divindade foi subvertida.
Em vez de ser a fonte de todo o Amor, passou a ser a fonte de todo o medo.O modelo de Amor maioritariamente feminino foi substituido pelo amor ciumento e irado de um Deus exigente e intolerante, que não admitia nenhuma falha nem ignorava nenhuma ofensa.
O sorriso da Deusa divertida, sentindo um Amor ilimitado e submetendo-se docemente às leis da Natureza, foi substituido pela face austera do Deus sério, limitando o Amor para todo o sempre."
in Conversas com Deus
Eu sou o ventre da terra. Eu sou os sulcos dos campos. Eu sou a cúspide da lua. Eu sou as gotinhas da chuva. Eu sou as ondas do oceano. Eu venho com os feixes do trigo para alimentá-los, com cestas de frutas para abençoar a sua mesa e com água transparente e fresca para saciar a sua sede. Eu sou a essência generosa da vida. Eu sou a condutora das crianças, não para matarem e serem assassinadas, mas para apoiarem a vida, plantarem sementes, produzirem colheitas, nutrirem a vida.
Houve então uma mudança e emergiu o patriarcado.
Quando fizeram essa mudança, deixaram de exprimir as vossas emoções. Classificaram-no como "fraqueza". Foi durante esse periodo que os membros do sexo masculino inventaram o Deus e o diabo masculinos. Utliziram o medo porque era o unico instrumento que possuiam. O medo era a unica coisa com que as mulheres não tinham contado.
Toda a ideia de Divindade foi subvertida.
Em vez de ser a fonte de todo o Amor, passou a ser a fonte de todo o medo.O modelo de Amor maioritariamente feminino foi substituido pelo amor ciumento e irado de um Deus exigente e intolerante, que não admitia nenhuma falha nem ignorava nenhuma ofensa.
O sorriso da Deusa divertida, sentindo um Amor ilimitado e submetendo-se docemente às leis da Natureza, foi substituido pela face austera do Deus sério, limitando o Amor para todo o sempre."
in Conversas com Deus
Eu sou o ventre da terra. Eu sou os sulcos dos campos. Eu sou a cúspide da lua. Eu sou as gotinhas da chuva. Eu sou as ondas do oceano. Eu venho com os feixes do trigo para alimentá-los, com cestas de frutas para abençoar a sua mesa e com água transparente e fresca para saciar a sua sede. Eu sou a essência generosa da vida. Eu sou a condutora das crianças, não para matarem e serem assassinadas, mas para apoiarem a vida, plantarem sementes, produzirem colheitas, nutrirem a vida.
domingo, 29 de novembro de 2009
Força Extrema da Natureza
Sol Escorpião
Ascendente Capricórnio
Lua Escorpião
Mercúrio Escorpião
Vênus Escorpião
Marte Virgem
Júpiter Capricórnio
Saturno Leão
Urano Leão
Netuno Escorpião
Plutão Virgem
Uma suposta relação entre duas pessoas com um Horóscopo composto como este, significa uma coisa que pode resultar em duas:Uma força natural de intensidade brutal, que pode conduzir ambos à cura espiritual e redenção da alma ou ao perigo.
Hmmm e erotismo pois está claro, muita sensualidade, muito sexo, muito bom.
Fraqueza e Vulnerabilidade

Quando sinto que perdi o chão, a esperança, a confiança e sinto que vou ser esmagada pela sensação de rejeição, frustração, perda e tristeza, entro em auto-sabotagem e fingo uma displicência silenciosa aterradora.

Apaixono-me por alguém que não consigo, não quero controlar e evito ao máximo entrar em jogos de razão e poder.
Pelos braços fortes capazes de me aguentar e de me defender.
Pela águia capaz de voar mais alto que eu.
Pelo menino que quero acariciar e cuidar.
Apaixono-me num filme romântico em que por trás de um grande Homem está apenas uma Mulher Feminina que se entrega, num cenário de doçura, ternura, desejo e paixão.
Sou a Guerreira agressiva e defensiva das 09:00h às 06:00h mas tiro a armadura quando chego a casa.
Por isso admito a minha vulnerabilidade, fraqueza e sensibilidade na paixão e no Amor.
Admito que não tenho a força nem a estrutura emocional para acompanhar personalidades demasiado fortes quando a minha está demasiado frágil.
Não sei como se luta por alguém que não nos pode pertencer.
Não sei como se faz quando o que sinto é demasiado grande para caber numa realidade bem limitada.
Não sei como se faz quando se sente o chão a fugir, o céu a desabar e as mãos a suar.
Não sei como se está com alguém que já não está lá.
Não sei estar na vida do outro como uma intrusa.
Não sei competir com outras mulheres muito mais mulheres que eu.
E aconteceu o que não era suposto acontecer: pela segunda vez na vida aconteceu e percebi que não mudei assim tanto desde os 17 anos.
Mea culpa
Missão cumprida
Por vezes suge-nos uma missão.
No inicío, temos apenas algumas peças de um grande puzzle, e naturalmente não fazemos a interpretação correcta do quadro em que acabámos entrar.Sentimos desde o inicio um forte aperto no coração que nos diz que vai ser algo de importante.
A nossa intuição dá uma ajuda, diz-nos que não devemos desistir e que vai valer a pena continuar.
Aos poucos vamos percebendo o quanto é importante é o nosso papel.
E o do outro - porque quando duas pessoas se encontram, o Universo é justo e a gratificação final é sempre reciproca.
Entregamo-nos a fundo, mergulhamos nela de cabeça, dedicamos-lhe o corpo e a Alma, esquecemos tudo o resto porque sentimos que o tempo é escasso e nos foge por entre os dedos, por mais que o tentemos segurar.
Como todas as grandes mudanças têm de começar por algum lado, é preciso desbravar, preparar o terreno e marcar o caminho.
O Caminho de Alguem que apenas precisa que lhe recordemos a esperança, a sábia ingenuidade, a capacidade de voltar a Amar sem desconfiança e com verdade, a Fé na Mulher e no seu Amor maior, sem idade.
Estava escrita uma história nas Estrelas.
Uma historia bonita, daquelas que nos encanta, cheia de magia, com um final Feliz.
E sossega-nos o coração saber que fomos parte dela e ele da nossa.
?Almas Gémeas?
Com Dulce Regina - Ipanema Park
Um portátil, um gravador, nomes e datas de nascimento
- Você viveu na India, em 1840
- Na India? Mas não me identifico em nada com a India nem com o séc. IX
Encanta-me a musica antiga, os madrigais de Monteverdi fazem-me dançar como que por instinto
- Abandonou toda a sua familia
Fugiu, talvez para Londres em plena época victoriana
Está a ver as linhas encarnadas? representam o seu Karma
Não tem tanto assim... mas é um karma de Amor e abandono
Lucas? A minha alma gémea também se chama Lucas
- Sim, eu sei, eu li o seu livro
- É... ele é a sua alma gémea... matriz
- Imagino que seja
- Mas não significa que ficarão juntos nesta vida
Estão em estágios evolucionais diferentes e têm uma divida de perdão mutúo
Com ele perdi a virgindade, entreguei-me, sofri e dele me vinguei numa traíção infantil declarada.
Por ele casei, fugi para o Porto para o esquecer, por ele fui a Santiago agradecer o reencontro.
Passaram 5 anos desde a consulta com a Dulce R. e aprendi que temos todas as verdades dentro de nós.
Passaram 5 anos desde a consulta com a Dulce R. e aprendi que temos todas as verdades dentro de nós.
Hoje somos amigos, como 2 irmãos que se conhecem demasiado bem e sem qualquer tipo de atracção.
Passou o encantamento e a maldição
Passou o encantamento e a maldição
Passou a angústia e a dor
Eu pedi perdão, sanei a minha culpa e desatei o ultimo nó que tinha
E passou o que eu chamava de Amor
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Cabecinhas...

Um dia destes levo a minha colecção completa e vai ser um bBzrrrzZZzz de todas as cores na passadeira do raio-x.
Apanham um tamanho susto que ainda acabam por soltar um aaAAhhhHH de olhos fechados, que é para isso que eles servem e parece-me que é disso que precisam.
Apanham um tamanho susto que ainda acabam por soltar um aaAAhhhHH de olhos fechados, que é para isso que eles servem e parece-me que é disso que precisam.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Confiança é o ato de deixar de analisar se um fato é ou não verdadeiro, entregando essa análise à fonte de onde provém a informação e simplesmente absorvendo-a.
Confiar em outro é muitas vezes considerado ato de amizade ou amor entre os humanos, que costumam dar provas dessa confiança.
A confiança é muito subjetiva porque não pode ser medida, é preciso acreditar em alguém e conhecê-lo para poder confiar, o que torna a confiança um conceito intrínseco.Confiança é o resultado do conhecimento sobre alguém. Quanto mais informações corretas sobre quem necessitamos confiar, melhor, formamos um conceito positivo da pessoa.
domingo, 15 de novembro de 2009
O Amor é a falácia de acreditar que uma pessoa pode realmente ser diferente da outra
Ele olhou-a nos olhos, Ela viu-lhe a Alma
Ela sensual, Ele sedutor
Ela sensual, Ele sedutor
Ela a aluna, Ele o professor
Ela a cura, Ele o redentor
Ela o instinto, Ele o saber
Ele o tacto, Ela o paladar
Ela o sonho, Ele o despertar
Ele o gourmet, Ela o caviar
Ele os sentidos, Ela a razão
Ele o filósofo, Ela a emoção
Ele a Luz, Ela a chama
Ele a física, Ela a química
Ele sólido, Ela líquida
Ela o sol, Ele a neve
Ele a eira, Ela a beira
Ele a procura, Ela a descoberta
Ele sussurra, Ela suspira
Ela escreve-o, Ele inspira-a
Ela a princesa, Ele o castelo
Ela a marmelada , Ele o marmelo
Ele o Beatle, Ela o submarino amarelo
Ele a franqueza, Ela a verdade
Ele a ambivalência, Ela a ambiguidade
Ela o desejo, Ele a vontade
Ele a compaixão, Ela o perdão
Ele o combustivel, Ela a combustão
Ele a lava, Ela o vulcão
Ele o carvão, Ela a explosão
Ele falava, Ela ouvia
Ele contava, Ela ria
Ele tocava, Ela sentia
Ela brincava, Ele gostava
Ele admirava-a, Ela o respeitava
Ele perdia-se nela, e nele é que Ela se encontrava
mais ou menos copiado e adulterado daqui
Ela a cura, Ele o redentor
Ela o instinto, Ele o saber
Ele o tacto, Ela o paladar
Ela o sonho, Ele o despertar
Ele o gourmet, Ela o caviar
Ele os sentidos, Ela a razão
Ele o filósofo, Ela a emoção
Ele a Luz, Ela a chama
Ele a física, Ela a química
Ele sólido, Ela líquida
Ela o sol, Ele a neve
Ele a eira, Ela a beira
Ele a procura, Ela a descoberta
Ele sussurra, Ela suspira
Ela escreve-o, Ele inspira-a
Ela a princesa, Ele o castelo
Ela a marmelada , Ele o marmelo
Ele o Beatle, Ela o submarino amarelo
Ele a franqueza, Ela a verdade
Ele a ambivalência, Ela a ambiguidade
Ela o desejo, Ele a vontade
Ele a compaixão, Ela o perdão
Ele o combustivel, Ela a combustão
Ele a lava, Ela o vulcão
Ele o carvão, Ela a explosão
Ele falava, Ela ouvia
Ele contava, Ela ria
Ele tocava, Ela sentia
Ela brincava, Ele gostava
Ele admirava-a, Ela o respeitava
Ele perdia-se nela, e nele é que Ela se encontrava
mais ou menos copiado e adulterado daqui
Fim-de-semana em Dublin?
Especialmente deste, que além de ser pseudo-psi é ex-namorado e padrinho de ex-casamento.
Além disso entrou para a lista dos medíocres mesquinhos, aspirante a uma poupança obscena nas Ilhas Caimão.
De vez em quando ressuscita, com os seus traumas de filho unico insuportavel, a pedir um colinho que deixou de ter precisamente há 16 anos, mais ou menos por esta altura.
Com certeza sublimou e recalcou as ferroadas a frio que levou.
Ou é tão frio que nem as sentiu.
Nada como uma boa insónia e um transito de Vénus por Escorpião para refrescar a memória a um tarado imbecil, insensível, desconfiado da própria sombra que ganha a vida a domesticar as emoções dos mais fracos, sem conseguir sequer resolver-se primeiro a si próprio.
Faz-me impressão que não saiba marcar uma viagem, pagar com Visa, acordar cedo, andar a pé.
Estamos longe! em realidades distintas!
Ora então cá vai ela... por e-mail, fresquinha, logo pela manhã.
Com os mapas detalhados de Amsterdão e Bangkok.
Além disso entrou para a lista dos medíocres mesquinhos, aspirante a uma poupança obscena nas Ilhas Caimão.
De vez em quando ressuscita, com os seus traumas de filho unico insuportavel, a pedir um colinho que deixou de ter precisamente há 16 anos, mais ou menos por esta altura.
Com certeza sublimou e recalcou as ferroadas a frio que levou.
Ou é tão frio que nem as sentiu.
Nada como uma boa insónia e um transito de Vénus por Escorpião para refrescar a memória a um tarado imbecil, insensível, desconfiado da própria sombra que ganha a vida a domesticar as emoções dos mais fracos, sem conseguir sequer resolver-se primeiro a si próprio.
Faz-me impressão que não saiba marcar uma viagem, pagar com Visa, acordar cedo, andar a pé.
Estamos longe! em realidades distintas!
Ora então cá vai ela... por e-mail, fresquinha, logo pela manhã.
Com os mapas detalhados de Amsterdão e Bangkok.
sábado, 14 de novembro de 2009
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
No @Twitter
@ If you haven't made any mistakes recently, you must be doing something wrong.
@ If you are in love, don't use past experiences to guide your steps. You don't learn from past experiences in love. You just get more defensive, which is not good.
@ If you are in love, don't use past experiences to guide your steps. You don't learn from past experiences in love. You just get more defensive, which is not good.
@ A critic is like an eunuch in a harem. He knows exactly how to make love, but...
@ We all know fear. But passion leads us to courage.
@ Quem tenta matar o tempo, está ofendendo a vida.
@ Se voce troca a liberdade por segurança, perde ambas.
@ As únicas pessoas que fazem amor todos os dias são os mentirosos.
@ We all know fear. But passion leads us to courage.
@ Quem tenta matar o tempo, está ofendendo a vida.
@ Se voce troca a liberdade por segurança, perde ambas.
@ As únicas pessoas que fazem amor todos os dias são os mentirosos.
@ Empower someone, and he will sell you in the slave market.
@ Be kind to unkind people - they need it more than anybody else.
@ You ask if love wins over anything. The answer is yes if you don't try to possess the subject of your love.
@ A humanidade tem duas escolhas terriveis: trabalhar ou assistir TV durante o dia.
@ We don't stop playing because we grow old. We grow old because we stop playing.
@ The secret of life is falling seven times and getting up eight.
@ Sou católico, passando um momento de profunda divergencia com o atual papa.
@ Vários livros mudaram minha vida. Mas o que me impulsionou a escrever foi "Tropico de Cancer", de Henry Miller.
@ Eu acho a missa o ritual mais completo que conheço. E olha que conheço rituais! Simplicidade e mistério, isso é tudo.
@ I am not easy to get bored, because I meet interesting people and I am a wonderful company to myself.
@ My perfect day consists in not repeating the same things I did the day before.
@ A Fé não pode ser medida como se mede uma estrada. As vezes tenho muita. As vezes duvido. Mas Deus está aí, apesar das duvidas.
@ I have many things and dreams in my life that I haven't done yet. That's why I am still alive.
@ Uma consciência limpa é sinal de falta de memória.
@ "Na Margem do RIo Piedra" nasceu da minha necessidade de compreender meu lado feminino.
@ Casamento é homem e mulher vivendo uma só vida. O problema é decidir qual das duas.
@ Não se pode perder ninguém, porque não somos proprietários de ninguém.
@ Jamais faria o Caminho de Santiago de novo. Certas coisas voce tem que viver até a última gota, depois deixar partir.
@ Já tive várias frustraçoes na vida, e continuarei tendo. O problema nao é a frustração; é ser incapaz de recuperar-se.
@ I cannot listen to music and write at the same time. Music for me is very powerfull, demands all my attention.
@ Se eu tivesse que definir o ser humano em uma palavra: peregrino. Caminha do nascimento à morte.
@ Arco e flecha é uma de minhas maneiras de meditar (kyudo). Nao consigo ficar sentado em lotus dizendo OMMMMM....
@ A nossa glória nao está em jamais cometer erros, e sim em corrigi-los imediatamente.
@ O silencio pode me aproximar de Deus. Mas os bares me aproximam das pessoas e eu acho que é isso que Deus quer.
@ Sadness is never a positive thing if it lasts more than three days. Give yourself three days and then say: "it is over".
@ O Amor é a força que pode te levar ao céu ou ao inferno. Todos que amamos já experimentamos ambos.
@ Conflito não é briga - mas as contradiçoes que temos no coração. Quem não tem contradição, não existe.
@ Entre alegria e felicidade, escolho a primeira. Alegria me enche de adrenalina. Felicidade faz-me engordar.
Ficava aqui o resto da noite a transcrever textos do MEC
"Com que então, morreu António Sérgio. Ora muito obrigado. Obrigado, Deus, por teres decidido. E obrigado, António, por te teres deixado levar. Veio mesmo a calhar a tua morte. O teu trabalho aqui na terra estava mais do que acabado e, graças a Deus, há centenas de novos Antónios Sérgios para te substituir. Que grande pontaria.
O que andam vocês todos a tramar na afterlife? A afterlife é a mais cool de todas as after hours. Não é música toda a noite e todo o dia: é música toda a cabrona da eternidade. Já lá estava uma redacção de sonho: o Rolo Duarte, o Fernando Assis Pacheco,o Cáceres Monteiro, o Manuel Beça Múrias, o Afonso Praça, a Edite Soeiro, o Eduardo Guerra Carneiro. Com uns colaboradores que já não existem e cujos nomes são tantos e tão grandes que não nomeio sequer um, com medo de vos deprimir com a comparação com a lista dos que ficámos vivos.
Que jornal; que revista; que estação de rádio estão vocês a fazer aí no pós-vida? Não lá em cima, no céu, mas aqui ao lado, paralelamente, no after, no depois, no enquanto estamos a dormir e a viver.
A morte de tanta gente boa faz-me acreditar que, quando cada um de nós morrer, seremos bem recebidos. Haverá bons inéditos; bons jornais; boa música; bom cinema. Imaginem só Bach, Wagner, John Lennon, Ian Curtis, Stockhausen - e, para apreciar e descobrir o resultado, António Sérgio.
Como sempre, adiantaste-te. E nós vamos atrás de ti. Está certo. Foi sempre assim."
O que andam vocês todos a tramar na afterlife? A afterlife é a mais cool de todas as after hours. Não é música toda a noite e todo o dia: é música toda a cabrona da eternidade. Já lá estava uma redacção de sonho: o Rolo Duarte, o Fernando Assis Pacheco,o Cáceres Monteiro, o Manuel Beça Múrias, o Afonso Praça, a Edite Soeiro, o Eduardo Guerra Carneiro. Com uns colaboradores que já não existem e cujos nomes são tantos e tão grandes que não nomeio sequer um, com medo de vos deprimir com a comparação com a lista dos que ficámos vivos.
Que jornal; que revista; que estação de rádio estão vocês a fazer aí no pós-vida? Não lá em cima, no céu, mas aqui ao lado, paralelamente, no after, no depois, no enquanto estamos a dormir e a viver.
A morte de tanta gente boa faz-me acreditar que, quando cada um de nós morrer, seremos bem recebidos. Haverá bons inéditos; bons jornais; boa música; bom cinema. Imaginem só Bach, Wagner, John Lennon, Ian Curtis, Stockhausen - e, para apreciar e descobrir o resultado, António Sérgio.
Como sempre, adiantaste-te. E nós vamos atrás de ti. Está certo. Foi sempre assim."
Texto de Miguel Esteves Cardoso no Público
Miguel Esteves Cardoso no Público
"Em Agosto, que é esta merda de mês que acabou agora mesmo, descobrimos que a minha mulher tem um cancro na mama. Nós “descobrimos”: mas ela é que tem. Nem é tão simples: às vezes não foi ela que descobriu e sou só eu é que tenho. Tenho tentado escrever sobre tudo menos isso. Mas é sempre sobre o cancro dela que eu escrevo. Parece que é sobre uma praia mas a praia, em Novembro, já não é a mesma que em Agosto. Parece que é sobre uma uva mas a uva muda e o vinho é o que fica dessa mudança.
Tenho medo. O medo não é nada amigo de quem escreve.
Tenho medo. O medo não é nada amigo de quem escreve.
Então quando faz medo de escrever certas coisas que fazem medo. Ou podem dar azar. Mas depois pensei assim: qual é a coisa que eu faço? Qual é a coisa para a qual tenho mais jeito?
A falar, sou uma miséria. Atropelo-me de tantas ideias contrárias; cada uma a ver se pega; a esganar-se a ver se fisga o ângulo por onde hei-de entrar.
Eu sei que a minha tristeza se nota. Que o amor pela minha mulher se nota mais ainda. E que isto são coisas chatas para quem passa o dia a trabalhar em coisas chatas e abre um jornal para se distrair.
Peço desculpa. Mas hoje tinha de ser. A Maria João deu-me licença. E eu abusei logo. Todos nós temos um problema que nos foge e vai matar. Todos nós fingimos que não é bem assim.
Mas é bem assim. E eu hoje tive de desabafar, por ter sido, nos últimos tempos, tão mentiroso e tão cobarde.
A verdade é sempre o melhor remédio. Dizem. Daqui para a frente vai ser pior.
Miguel Esteves Cardoso no Público
Eu sei que a minha tristeza se nota. Que o amor pela minha mulher se nota mais ainda. E que isto são coisas chatas para quem passa o dia a trabalhar em coisas chatas e abre um jornal para se distrair.
Peço desculpa. Mas hoje tinha de ser. A Maria João deu-me licença. E eu abusei logo. Todos nós temos um problema que nos foge e vai matar. Todos nós fingimos que não é bem assim.
Mas é bem assim. E eu hoje tive de desabafar, por ter sido, nos últimos tempos, tão mentiroso e tão cobarde.
A verdade é sempre o melhor remédio. Dizem. Daqui para a frente vai ser pior.
Miguel Esteves Cardoso no Público
O Amor pode curar, o Stress pode matar
"O Amor, a Paz, o Equilíbrio, a Harmonia, a Compaixão, a Ternura e a Gentileza são-nos características inatas, Somos Almas Divinas.
No decurso das nossas vidas, esta nossa maravilhosa natureza interior vai ficando coberta por uma camada de medo, raiva, inveja, tristeza, insegurança e uma série de outros sentimentos negativos que vamos desenvolvendo.
Parecemos ser aquilo que não somos – pessoas iradas e receosas, cheias de complexos de culpa e duvidas a nosso respeito.
Esquecemo-nos completamente de quem somos.
Não precisamos de aprender nada sobre o amor e o equilíbrio, sobre a paz e a compaixão, sobre o perdão, a esperança e a fé. Isso são coisas que sempre soubemos.
É exactamente o oposto. Aquilo que precisamos é desaprender as nossas emoções e atitudes negativas que afectam as nossas vidas.
Somos almas imortais e divinas no caminho de regresso a casa.
Por baixo de todas as capas com que nos cobrimos sempre fomos verdadeiros diamantes.
Após o nascimento, a nossa principal fonte de aprendizagem são as relações.
É através da alegria e da dor que experimentamos na interacção com as outras pessoas, que progredimos nos nossos caminhos espirituais e assim podemos conhecer o amor visto de todos os lados.
As relações são um laboratório vivo, um teste prático para avaliarmos as nossas condições, se aprendemos as lições, e para descobrirmos até que ponto estamos a seguir o plano de vida que nós próprios determinámos.
Nas relações existe um evocar das nossas emoções e nós reagimos.
A prendemos a dar a outra face ou retaliamos com violência?
Seremos capazes de nos aproximar dos outros com compreensão, amor e compaixão ou reagimos com medo, egoísmo, raiva, preconceito, orgulho ou rejeição?
Sem as relações não tínhamos maneira de saber; não poderíamos testar o nosso progresso.
As relações são sem dúvida, as oportunidades maravilhosas, embora difíceis, de aprendermos.
Viemos cá para estarmos em comunhão, para aprendermos sobre o amor com outros seres humanos que estão no mesmo caminho que nós, que aprendem as mesmas lições.
O modo como tratámos os outros nos nossos relacionamentos é infinitamente mais importante do que tudo aquilo que tenhamos acumulado materialmente.
Quando morremos, levamos connosco os nossos comportamentos, as nossas acções, os pensamentos e o nosso conhecimento.
Quando olhar para os olhos de outra pessoa e vir a sua própria alma a olhar para si, então saberá que atingiu um outro nível de consciência.
Em “A Divina Sabedoria dos Mestres”
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Há um ano... mais coisa, menos coisa
Deve estar a fazer um ano
Eu acordei, mal dormida, num dia normal
Ele levantou-se no quarto ao lado
Preparou-me um café, acompanhou-me à paragem, despediu-se, seguiu, olhou para trás e sorriu
Voltei para casa ao fim do dia e percebi
Percebi, com alivío, que algures entre a genialidade e a loucura, ele tinha encontrado a coragem
E foi isto que ficou:
A minha admiração e respeito pela sua coragem
Uma mente em constante delírio com um momento de lucidez
Num salto premeditado mas sem rede nem amparo
Entregue à sua sorte
Por altura do Natal
Eu acordei, mal dormida, num dia normal
Ele levantou-se no quarto ao lado
Preparou-me um café, acompanhou-me à paragem, despediu-se, seguiu, olhou para trás e sorriu
Voltei para casa ao fim do dia e percebi
Percebi, com alivío, que algures entre a genialidade e a loucura, ele tinha encontrado a coragem
E foi isto que ficou:
A minha admiração e respeito pela sua coragem
Uma mente em constante delírio com um momento de lucidez
Num salto premeditado mas sem rede nem amparo
Entregue à sua sorte
Por altura do Natal
domingo, 8 de novembro de 2009
Aromas de Outono

Se eu hoje estivesse em Portugal, queria estar aqui.
De preferência contigo, de mão dada, a rirmos que nem uns perdidos naquela leziria ribatejana que sabes que me encanta.
A assistir ao desfile dos Romeiros de São Martinho
A correr cada tasquinha, a beber jeropiga e a aquecer as mãos num pacote de castanhas estaladiças e quentinhas.
A caminhar pelas ruas da terra, cheias de gente de toda a parte, misturados com os cavalos a passearem -se ao nosso lado e contigo a admirar as damas trajadas ao rigor da antiga portuguesa.
E a sentir os aromas - não me saem da cabeça os aromas de outono da Feira da Golegã.
sábado, 7 de novembro de 2009
Zonas Húmidas

E agora que acabei de o ler, acho que percebo porquê.
Ainda me passou pela cabeça que os desmaios fossem na sequência de orgasmos múltiplos - "Um relato chocante da sexualidade feminina, narrado na primeira pessoa".
... mas afinal parece-me que foi mais pela náusea dos detalhes particularmente nojentos do tipo:
"...E foi assim que, pela primeira vez na minha ,bebi litros e litros do vomitado de outra pessoa. Misturado com o meu próprio vomitado..."
Blarghh!! Disgusting, isn't it?!
De qualquer maneira fartei-me de rir com o raciocínio hiper activo da Helen, uma miúda de 18 anos, demasiado curiosa, brutalmente inteligente, demasiado experimentada em sexo, drogas... e uma inacreditável falta de higiene.
É daquelas miúdas que questiona a causa da coisas até à exaustão e que se distrai sozinha com qualquer ideia, mais ou menos genial.
Uma miúda de 18 anos, demasiado solta na vida e que sofre com a falta de afecto e atenção dos pais.
Acho que é um livro para adolescentes, para mulheres que já foram adolescentes e para as mães destas miúdas - talvez algumas consigam entrar no impenetrável mundo das filhas e outras se revejam surpreendentemente em pormenores e pensamentos que nunca tiveram coragem de contar nem à melhor amiga, por tão idiotas que são.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Pelo sim, pelo não...
Eles apanhavam o mesmo comboio todos os dias, à mesma hora. Repararam um no outro, falaram sobre o tempo e outras banalidades.
Trocaram livros, musicas, filmes, segredos, desabafos e
Ele disse-lhe que ela tinha qualquer coisa diferente, um brilho que ele não sabia pôr em palavras.
Ela desconfiou.
Ele deslumbrou-se.
Ela assustou-se.
Olhou para si - não era nem alta nem baixa, nem gorda nem magra, nem bonita nem feia, nem pobre nem rica - uma pessoa normal.
Pensou qual seria a verdadeira intenção ou no que ele lhe poderia vir a pedir.
Pensou que não tinha nada de especial para lhe dar.
Pelo sim, pelo não, ela deixou de apanhar o mesmo comboio, todos os dias, à mesma hora.
Ele sentiu pena.
Trocaram livros, musicas, filmes, segredos, desabafos e
Ele disse-lhe que ela tinha qualquer coisa diferente, um brilho que ele não sabia pôr em palavras.
Ela desconfiou.
Ele deslumbrou-se.
Ela assustou-se.
Olhou para si - não era nem alta nem baixa, nem gorda nem magra, nem bonita nem feia, nem pobre nem rica - uma pessoa normal.
Pensou qual seria a verdadeira intenção ou no que ele lhe poderia vir a pedir.
Pensou que não tinha nada de especial para lhe dar.
Pelo sim, pelo não, ela deixou de apanhar o mesmo comboio, todos os dias, à mesma hora.
Ele sentiu pena.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
It´s so Simple
Nós somos bons em coisas complicadas.
Somos bons em fórmulas quimicas e teorias matemáticas.
Somos muito bons a construir uma carreira ou uma empresa.
Somos excelentes a produzir e conseguir o maior lucro possivel.
Somos fantásticos a falar 5 idiomas diferentes.
Somos especialistas em não ter tempo para os outros.
Somos óptimos a inventar desculpas para disfarçar os nossos medos.
Somos quase perfeitos a esconder emoções.
Somos mestres em sabotar e estragar o Amor com pretextos sem valor nem verdade.
Transformámos os afectos em relações sociais neste mundo de dualidades.
Esquecemos como se anda de mão dada e nos encontramos ao olhar no fundo dos olhos do outro... e se sorri.
Transformámos os afectos em relações sociais neste mundo de dualidades.
Esquecemos como se anda de mão dada e nos encontramos ao olhar no fundo dos olhos do outro... e se sorri.
Disseram-nos que ser Feliz é ser-se rico, bonito, magro, bem sucedido, ir à missa e comungar, casar, ter filhos e muitos amigos.
Ninguém nos ensinou como se Ama, como se sofre, como se cresce.
Ninguém nos ensina de que é feita a nossa Alma, de onde vem, para onde vai.
Não nos ensinam a conhecermo-nos enquanto individuos, que para Amar, precisamos primeiro Amar-nos a nós proprios e à nossa consciência.
Não nos ensinaram que confiar no outro é um acto de fé.
Amor simples, puro, limpo, eterno.
É tão simples...
Nós é que complicamos.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Livre Arbitrío
Eu gosto de balanços e balancetes
É importante espreitar a nossa história pessoal
Podia ter sido freira, escoteira sénior, boa rapariga
E ter uma vida dedicada aos outros
Podia ter ido para o conservatório ensinar o solfejo
E ter uma vida estupidamente serena
Podia ter sido punk, gothica ou surfista
E ser rebelde inconsciente
Podia ter sido programadora de sistemas complicados
E ser alucinada por wasp's e byte's
Podia ter casado com o primeiro namorado
E ter uma vidinha
Podia ser uma noctívaga boémia
E ter-me perdido
Podia continuar com um sociabilíssimo apelido de casada
E esconder as nódoas negras
Podia ter entrado para listas elegíveis
E supostamente ter poder
Podia dedicar-me ao prazer fácil
E ver a vida na horizontal
Podia ter continuado na Foz
Mas fechadinha à chave
Não digo que não senti culpa, arrependimento, mágoa e medo
Ou que fiz as opções correctas, que sempre fui feliz
Acredito que estar vivo é aceitar o que a vida tem para nos oferecer
Que o nosso caminho é feito de opções
Ou que fiz as opções correctas, que sempre fui feliz
Acredito que estar vivo é aceitar o que a vida tem para nos oferecer
Que o nosso caminho é feito de opções
E a isto eu não chamo Destino ou Determinismo mas Livre Arbítrio
(ou Karma... mas isso é outro post)
(ou Karma... mas isso é outro post)
domingo, 1 de novembro de 2009
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